Há uma tendência promíscua das pessoas de se descreverem. Não sei que vontade louca é essa de sair titulando-se por aí. Sou isso, sou aquilo, definitivamente não sou isso. Perde a graça. A graça ta em conhecer, em se deixar levar pelo o que outro pode ser e ,às vezes, a graça tá em se decepcionar. Se ver livre dos ideias feitos previamente. O outro surpreende. Não é isso que buscamos a vida toda? Surpreendermo-nos ? Deixo então a deixa de uma completa anônima que não quer reconhecimento, mas que quer surpreender : surpreende-se e se quiser um vínculo mais atado, surpreenda-me.
